Juros 12%: o que é e por que você deve prestar atenção
Quando falamos de juros 12%, uma taxa de 12% ao ano que costuma aparecer em empréstimos, financiamentos e alguns investimentos. Também conhecida como taxa de juros de doze por cento, ela determina quanto você paga ou recebe por cada real investido ou emprestado. Juros 12% não vive sozinho; ele interage direto com a Taxa Selic, a taxa básica de juros definida pelo Banco Central e com a inflação, o aumento geral dos preços na economia. Essa conexão cria um ciclo onde mudanças na Selic podem subir ou baixar a taxa de 12% em contratos de crédito, enquanto a pressão inflacionária pode tornar essa taxa mais cara para quem precisa de dinheiro rápido.
Como a taxa de 12% afeta os principais produtos financeiros
Um dos lugares onde você sente mais o juros 12% são os empréstimos consignados. Nesses contratos, o salário ou a aposentadoria serve de garantia, e a taxa costuma ficar em torno de 12% ao ano, o que pode parecer atrativo, mas só faz sentido se a taxa Selic, estiver baixa. Se a Selic sobe, o custo do crédito consignado costuma subir também, reduzindo o benefício da taxa fixa de 12%.
Para quem pensa em investir, a taxa de 12% pode ser referência ao comparar aplicações de renda fixa como CDBs ou debêntures. Quando a inflação, acima de 3% ao ano, um investimento que rende exatamente 12% pode ainda gerar ganho real de quase 9%, mas só se o título estiver livre de risco de crédito. Por outro lado, se a FGTS, fundo de garantia por tempo de serviço oferecer rendimento inferior à taxa de 12%, pode ser hora de avaliar a portabilidade para produtos que acompanhem a Selic ou a inflação.
Em financiamentos de veículos e imóveis, 12% ao ano costuma ser o teto para parcelas que ainda cabem no orçamento da maioria das famílias. Contudo, a variação de juros pode acontecer se o contrato for atrelado ao CDI ou à Selic. Quando a taxa central muda, o valor final pago pode subir ou descer, então ficar atento às cláusulas de revisão é essencial.
Resumindo, a taxa de juros 12% funciona como um ponto de referência que conecta a Selic, a inflação, o FGTS e o crédito consignado. Entender como esses elementos se influenciam ajuda a decidir se vale a pena aceitar um empréstimo, mudar um investimento ou renegociar um financiamento. A seguir, você encontrará notícias e análises que detalham esses impactos na prática, trazendo exemplos reais de políticos, esportes e economia que ajudam a colocar a teoria em contexto.
Caixa retoma financiamento de até 80% do imóvel, juros caem a 12%
Caixa retoma financiamento de até 80% do imóvel com taxa máxima de 12% ao ano, ampliando o teto para R$ 2,25 mi e projetando 80 mil novos contratos até 2026 para a classe média.