Sergio Busquets: quem é, como joga e por que ainda faz falta

Se você acompanha futebol, provavelmente já viu o nome Sergio Busquets aparecendo nos manchetes. O volante espanhol virou sinônimo de inteligência tática e disciplina dentro de campo. Mas nem todo mundo sabe como ele chegou lá, o que faz o seu jogo tão especial e o que vem depois de pendurar as chuteiras.

Do catalão ao estrelato

Busquets nasceu em 16 de julho de 1988, em Sabadell, Catalunha. Entrou nas categorias de base do Barcelona aos 13 anos e, depois de alguns anos no Barcelona B, estreou no time principal em 2008 sob o comando de Pep Guardiola. Desde então, participou de tudo que o clube ganhou: 8 La Liga, 3 Champions League, 5 Copas del Rey e um recorde de 3 títulos consecutivos da Liga dos Campeões.

Na seleção espanhola, ele fez parte da geração que conquistou a Euro 2012 e a Copa do Mundo de 2010. Enquanto a maioria lembra os gols de David Villa ou os dribles de Iniesta, Busquets foi o ponto de apoio que permitiu a esses jogadores brilhar.

O que diferencia o estilo de Busquets

Ao contrário de muitos volantes que se destacam por chutes de longa distância ou desarmes agressivos, Busquets tem um perfil mais sutil. Ele lê o jogo, posiciona‑se no lugar certo e distribui a bola com passes curtos e precisos. Essa capacidade de “ser invisível” faz com que ele recupere a posse de forma quase automática, dando ao equipe mais tempo para construir jogadas.

Além disso, seu entendimento tático permite que ele cubra tanto a defesa quanto o meio‑campo, atuando como uma espécie de “ponte” entre os dois setores. Treinadores valorizam essa versatilidade porque reduz a necessidade de fazer substituições táticas durante a partida.

Em termos de números, Busquets costuma aparecer entre os líderes de interceptações, passes completados e distância percorrida por partida. Esses indicadores mostram que, mesmo sem muitos gols ou assistências, ele tem um impacto direto no resultado.

Os últimos capítulos da carreira

Depois de 15 anos no Barcelona, em 2023 Busquets aceitou a proposta do Inter Miami, clube da MLS que tem atraído várias estrelas do futebol europeu. Lá, ele tem o papel de mentor para os jovens, transmitindo a linguagem de jogo que aprendeu no Camp Nou.

A seleção espanhola ainda conta com ele para os torneios futuros, embora a concorrência esteja aumentando. O que não muda é a sua reputação de profissionalismo e postura dentro e fora de campo.

Se você ainda tem dúvidas sobre por que Busquets é considerado um dos melhores volantes da história, basta observar a diferença que ele faz quando está em campo: menos erros defensivos, mais controle de jogo e um ritmo mais fluido para a equipe. São essas qualidades que o tornarão lembrado por muito tempo, mesmo quando ele pendurar a chuteira.

Em resumo, Sergio Busquets é mais que um jogador de apoio; ele é a cola que mantém a equipe unida, a mente que antecipa o próximo movimento e o exemplo de disciplina que inspira gerações. Seja no Barcelona, no Inter Miami ou na seleção, sua marca no futebol está garantida.