A história original que marcou a TV brasileira
Quando Vale Tudo chegou às telas em 1988, rapidamente se tornou referência de telenovela. Criada por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, a trama misturava drama familiar e crítica ao modelo de negócios do país. No centro da polêmica estava Odete Roitman, interpretada por Beatriz Segall, cuja vilania ficou eternizada na memória do público.
A cena do assassinato de Odete, realizada com três tiros a apenas 11 capítulos do fim, gerou um dos maiores suspense da TV nacional. A produção chegou a gravar cinco versões diferentes do crime, espalhando rumores e impedindo vazamentos. No dia da exibição, nem o elenco sabia quem seria a assassina até o diretor Denis Carvalho revelar que a culpada seria Leila, personagem de Cássia Kiss.
O remake e as novidades do novo Vale Tudo
Em 31 de março de 2025, a Globo apresenta o Vale Tudo remake, escrito por Manuela Dias e fiel ao espírito crítico da obra original. A história acompanha novamente o embate entre Raquel (Taís Araújo) e sua filha Maria de Fátima (Bella Campos), duas mulheres de gerações distintas que têm visões opostas sobre a honestidade no Brasil.
Débora Bloch assume o papel de Odete Roitman, trazendo à personagem uma nova camada de complexidade. A produção decidiu manter a tradição de mistério: a identidade do assassino da vilã será divulgada apenas nos últimos episódios, prometendo reviver a febre que tomou o país em 1989.
Além da trama familiar, o remake enfatiza questões atuais, como corrupção, desigualdade e a busca por integridade nos negócios. O cenário se desloca para o Rio de Janeiro contemporâneo, onde a figura de Odete se infiltra nos círculos de poder e influência.
O elenco conta ainda com nomes de peso como Marjorie Estiano, que interpreta a ambiciosa Flávia, e Miguel Falabella, que retorna como o carismático Marcelo. Cada personagem representa um polo da sociedade brasileira, reforçando o debate sobre até onde vale a pena ser honesto.
Para garantir que o suspense permaneça intacto, a produção adotou medidas de segurança semelhante à original: múltiplas gravações da cena do crime, trocas de roteiro até a última hora e um protocolo rígido de sigilo entre os profissionais.
Adriano Fruk
Ah, o clássico "quem matou a Odete?" voltou! Só faltava o povo correndo pra comprar jornal pra ver o final... Agora é só esperar o TikTok explodir com teorias malucas de quem é a assassina. 😂
setembro 27, 2025 AT 19:05
Isabel Cristina Venezes de Oliveira
Taís Araújo como Raquel vai ser tudo, mas a Bella Campos tá me assustando. Essa menina tá com cara de quem vai roubar a cena e ainda por cima fazer a gente se sentir culpado por odiar a Odete. 💥
setembro 28, 2025 AT 01:12
Nilson Alves dos Santos
Isso aqui é o que a TV brasileira precisa! 💪 Trazendo de volta aquela emoção de ficar acordado até 2h da manhã só pra ver o próximo capítulo. E a Débora Bloch? Nossa, já vi trechos e ela tá com um olhar que mata... literalmente. 🙌
setembro 29, 2025 AT 05:19
dhario luiz
O remake tá sendo um show de força! 🎬🔥 Débora Bloch como Odete? Meu Deus, já tá no Hall da Fama das vilãs! E a música de abertura? Tá igualzinha, mas com um toque moderno... me deu arrepios!
setembro 29, 2025 AT 14:10
Sidney Souza
Se a Globo não mostrar a verdadeira face da corrupção nesse remake, tá tudo errado. Odete não era só uma vilã - era o sistema. E se a gente não entender isso, a gente tá só assistindo novela de novo. Ponto final.
setembro 30, 2025 AT 11:57
william queiroz
A estrutura narrativa de Vale Tudo original era uma crítica ao neoliberalismo emergente no Brasil dos anos 80. O remake, ao transferir o cenário para o Rio contemporâneo, reforça a continuidade histórica da exploração sistêmica. A figura de Odete, portanto, transcende o arquétipo da vilã e se configura como um símbolo da burguesia moralmente corrompida. A escolha de Manuela Dias em manter o mistério do assassinato é, em termos semióticos, uma estratégia de desestabilização da expectativa televisual tradicional.
outubro 2, 2025 AT 04:56
Thiago Lucas Thigas
É notável a responsabilidade editorial da Globo em preservar a integridade da obra original, especialmente em um momento em que adaptações costumam priorizar o sensacionalismo. A manutenção do sigilo em torno do assassino demonstra um respeito genuíno pelo espectador e pela tradição da dramaturgia brasileira.
outubro 4, 2025 AT 01:01
Ricardo Torrão
Tô torcendo pra ser a Flávia. A Marjorie Estiano tá com um olhar que parece que já matou alguém antes do primeiro capítulo. Mas se for a Maria de Fátima... aí eu não aguento, vai ser triste demais.
outubro 4, 2025 AT 17:38
Carlos Henrique Araujo
e a odete morre em qm? tipo... eu esqueci kkkk
outubro 5, 2025 AT 02:41
Caio Passos Newman
Você já parou pra pensar que talvez a Odete não tenha sido morta? Que talvez ela tenha se escondido, e essa história toda seja um disfarce pra esconder algo maior? Os mesmos produtores que fizeram a versão de 88 também produziram... o filme da Xuxa em 92. Coincidência? Eu acho que não.
outubro 5, 2025 AT 12:57
Cleber Hollanda
Se a Globo não tivesse feito isso agora era porque tá com medo da verdade. Toda vez que a gente relembrava Vale Tudo era porque a sociedade ainda era igual. E agora tá pior. Eles sabem disso. Por isso tá sendo tão cuidadoso. A Odete tá viva no nosso governo.
outubro 5, 2025 AT 17:08
Murilo Tinoco
Agora que a Débora Bloch tá no papel, entendi por que Beatriz Segall foi uma lenda. Essa nova Odete é uma obra-prima do mal disfarçado de elegância. E o fato de a Globo não revelar a assassina? É pura arte. É como se o próprio público fosse o julgador. E eu? Eu já escolhi minha vítima. 🎭
outubro 6, 2025 AT 14:36