Matthew Hopkins – quem foi o Caçador de Bruxas da Inglaterra do Século XVII

Quando falamos de Matthew Hopkins, um autodidata que se autodenominou Caçador Geral de Bruxas na Inglaterra do século XVII, também conhecido como Witchfinder General, entramos num universo de medo, poder e estratégias de controle social. O que tornou Hopkins tão temido foi a forma como ele misturava interrogatórios intensos, acusações sem provas e a promessa de livrar comunidades de supostos perigos sobrenaturais. Essa prática não aconteceu no vácuo; ela se apoia num contexto maior que inclui a caça às bruxas, um fenômeno histórico que envolveu perseguição e julgamentos de pessoas acusadas de feitiçaria que varreu a Europa em diferentes épocas.

Contexto histórico da caça às bruxas

A Inglaterra do século XVII, período marcado por guerras civis, tensões religiosas e crises econômicas foi o cenário perfeito para o surgimento de figuras como Hopkins. As autoridades locais, muitas vezes sem recursos para manter a ordem, encontravam na acusação de bruxaria uma forma de canalizar medos coletivos. Hopkins contou com o apoio de John Stearne, um médico que se tornou seu principal colaborador nas investigações, formando uma dupla que ampliou o alcance das prisões e execuções. A parceria deles exigia habilidades de persuasão, uso de tortura psicológica e a crença de que a presença de bruxas ameaçava a própria estrutura social.

Esses episódios deixaram marcas profundas na cultura popular. O mito do caçador de bruxas ainda aparece em novelas, filmes e até em discussões sobre justiça hoje. Historiadores apontam que a metodologia de Hopkins influenciou laterais processos de perseguição, mostrando como o medo pode ser institucionalizado. Ao analisar notícias atuais – como as disputas esportivas, decisões de energia ou eventos religiosos – vemos que a narrativa de um “inimigo interno” ainda serve para mobilizar opiniões e justificar ações. Assim, entender quem foi Matthew Hopkins ajuda a reconhecer padrões recorrentes de manipulação social.

Na sequência, você encontrará uma seleção de notícias que, embora não falem diretamente sobre caça às bruxas, ilustram como diferentes temas – esporte, economia, fé e política – podem desencadear debates intensos e, às vezes, polarizados. Essa variedade mostra que, assim como no século XVII, hoje também temos “caçadores” de narrativas que moldam percepções públicas. Explore os artigos abaixo e veja como a história de Matthew Hopkins ainda ressoa nos nossos dias.

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