Cultura Nordestina: tradição, música e sabores que encantam
Quando o assunto é Nordeste, a primeira coisa que vem à mente é uma mistura vibrante de cores, ritmos e sabores. A cultura nordestina não é só um conjunto de costumes, é um jeito de viver que se expressa nas festas, na comida, na literatura e, claro, na música que faz todo mundo levantar e dançar.
Música e dança que fazem o coração bater mais forte
O forró, o xote, o baião e o arrasta-pé são os ritmos que dominam as noites de festa. Instrumentos como a sanfona, o triângulo e a zabumba dão o tom de muita gente levantando do chão para dançar. Artistas como Luiz Gonzaga, Dominguinhos e mais recentemente o grupo Falamansa mantêm esses estilos vivos, misturando tradição com toques modernos.
Além do forró, o maracatu, o coco e o samba de roda são presentes marcantes nas celebrações. Cada ritmo tem sua origem: o maracatu vem do ritual de culto aos ancestrais, enquanto o coco nasceu nos cantos de pescadores. Essa diversidade mostra como o Nordeste transforma música em identidade.
Culinária que conta histórias em cada prato
A comida nordestina é uma aula de história. O baião de dois, a carne de sol, o sarapatel, a pamonha e o famoso acarajé (dove da Bahia) são iguarias que surgiram da combinação de ingredientes locais e influências africanas e indígenas. O uso da manteiga de garrafa, do queijo coalho e do dendê traz aquele sabor marcante que faz qualquer um querer mais.
Nas festas de São João, o milho ganha o protagonismo: milho verde cozido, canjica, pamonha e o clássico bolo de fubá. Já no litoral, o peixe fresco, o camarão e o siri são preparados de modos simples, mas cheios de tempero, como o famoso camarão na moranga.
Além dos pratos principais, a sobremesa tem seu espaço: a rapadura, o doce de caju e a cocada são presentes em quase todas as celebrações.
Literatura e artes que preservam a memória
Grandes nomes como João Cabral de Mello Neto, Ariano Suassuna e Euclides da Cunha transformaram a realidade nordestina em obras literárias que ainda inspiram. O romance "Grande Sertão: Veredas" mergulha na caatinga, enquanto "Auto da Compadecida" usa humor para falar de fé e sobrevivência.
Nas artes plásticas, o cordel, o xilogravura e o artesanato em renda e cerâmica contam histórias de um povo resiliente. As feiras de artesanato são ótimos lugares para achar peças únicas feitas por mãos que mantêm viva a tradição.
Se você quiser conhecer mais da cultura nordestina, basta participar de uma festa local, provar um prato típico ou ler um livro de um autor da região. Cada experiência abre uma porta para entender melhor a força e a beleza desse canto do Brasil.
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O tradicional São João de Maracanaú chega aos 20 anos em 2025 e terá transmissão ao vivo no dia 13 de junho pelo Globoplay e TV Verdes Mares, dentro de uma programação que se estende por 24 dias e reúne artistas de destaque e temas ligados à cultura nordestina.