Copa Libertadores 2025: seis brasileiros nas oitavas; veja o chaveamento e os resultados
19 setembro 2025 17 Comentários vanderlice alves

Copa Libertadores 2025: seis brasileiros nas oitavas; veja o chaveamento e os resultados

Seis brasileiros entre os 16 melhores, um sorteio sem restrições de país e um calendário que apertou o passo em agosto. A Copa Libertadores 2025 chegou às oitavas com cara de decisão desde cedo. Palmeiras, São Paulo, Internacional, Botafogo, Flamengo e Fortaleza avançaram; o Bahia ficou pelo caminho na fase de grupos. A CONMEBOL fez o sorteio no dia 2 de junho, em Luque (Paraguai), definiu o chaveamento até a final e manteve a regra: líderes de grupo decidem em casa. A final está marcada para 29 de novembro, em Lima, com estádio ainda a anunciar.

Quem avançou e como ficou o chaveamento

O sorteio dividiu os 16 classificados em dois potes. No Pote 1 ficaram os líderes de grupo; no Pote 2, os segundos colocados. Não houve trava por país: clássico nacional? Poderia acontecer — e aconteceu. Com o emparelhamento, formou-se também o caminho completo até a final, facilitando a leitura de possíveis cruzamentos nas quartas e nas semifinais.

Pote 1 (líderes de grupo):

  • Palmeiras (Brasil)
  • São Paulo (Brasil)
  • Racing (Argentina)
  • River Plate (Argentina)
  • Estudiantes (Argentina)
  • Vélez Sarsfield (Argentina)
  • Internacional (Brasil)
  • LDU (Equador)

Pote 2 (segundos colocados):

  • Flamengo (Brasil)
  • Botafogo (Brasil)
  • Fortaleza (Brasil)
  • Universitario (Peru)
  • Atlético Nacional (Colômbia)
  • Peñarol (Uruguai)
  • Cerro Porteño (Paraguai)
  • Libertad (Paraguai)

Regras do mata-mata seguem a cartilha da competição: jogos de ida e volta, mando da partida de volta para quem teve melhor campanha na fase de grupos e, em caso de empate no placar agregado, decisão por pênaltis (sem gol qualificado). O calendário das oitavas ocupou duas semanas de agosto: idas entre 12 e 14; voltas entre 19 e 21.

Jogos das oitavas: o que aconteceu em campo

Jogos das oitavas: o que aconteceu em campo

Vélez Sarsfield x Fortaleza — O Vélez avançou. Foi confronto de alto contato e muita estratégia, com o time paulista do Nordeste encarando bem a pressão, mas os argentinos controlando momentos-chave e sendo mais eficientes quando precisaram.

São Paulo x Atlético Nacional — O Tricolor confirmou a classificação com autoridade. Soube administrar a vantagem construída e não deu espaço para o contra-ataque colombiano, impondo ritmo e segurança defensiva nas duas partidas.

Racing x Peñarol — O Racing passou. O time de Avellaneda se apoiou em posse de bola paciente e na força em casa, segurando o ímpeto do tradicional clube uruguaio no jogo da volta.

Estudiantes x Cerro Porteño — O Estudiantes avançou. Teve cenário típico de mata-mata: bola parada pesada, disputa física no meio e poucos erros. A equipe de La Plata aproveitou as chances e administrou o resultado.

Flamengo x Internacional — Duelo brasileiro carregado de tensão desde o sorteio. O Flamengo eliminou o Inter em uma eliminatória que exigiu concentração total, com decisões importantes nas duas áreas e controle emocional em momentos de pressão.

LDU x Botafogo — Virada equatoriana. A LDU reverteu a desvantagem da ida, aproveitando a altitude e a força do seu estádio. O Botafogo até criou oportunidades, mas a LDU acelerou quando precisou e carimbou a vaga.

Palmeiras x Universitario — O Palmeiras fez valer a melhor campanha. Foi firme, organizado e não permitiu que o Universitario ditasse o roteiro, controlando fases do jogo e minimizando riscos.

River Plate x Libertad — Classificação argentina nos pênaltis. Depois de uma série parelha, o River segurou a pressão paraguaia na volta e levou a decisão para as penalidades, onde pesaram experiência e execução.

Com isso, três brasileiros seguem vivos nas quartas: Palmeiras, São Paulo e Flamengo. A Argentina emplacou quatro representantes — River Plate, Estudiantes, Racing e Vélez Sarsfield — e o Equador segue com a LDU. É um desenho de fase aguda com dois polos fortes, Brasil e Argentina, e um franco-atirador perigoso, a equipe de Quito.

Alcançar as quartas rende US$ 1,7 milhão (cerca de R$ 9,6 milhões). Esse dinheiro pesa na janela do meio do ano e pode mexer com reforços, renovações e prioridades de calendário. E vale lembrar: o mando de campo na sequência do mata-mata segue atrelado à campanha da fase de grupos, o que coloca valor extra em cada ponto conquistado lá atrás.

O sorteio de junho já tinha desenhado o caminho até Lima. Os cruzamentos das quartas e o lado de cada time no chaveamento ficaram claros desde então, o que facilita o planejamento logístico — voos longos, diferenças de altitude, gramados e clima. Para quem mira a final, entender a rota é quase tão importante quanto ler o adversário da vez.

A decisão em Lima, no dia 29 de novembro, será em jogo único, e a CONMEBOL ainda definirá o estádio. A tendência é de um palco com grande capacidade e boa infraestrutura para receber torcidas pesadas de Brasil e Argentina — e, claro, os equatorianos da LDU, que conhecem muito bem finais continentais.

Nos últimos anos, os brasileiros dominaram a competição, mas os argentinos responderam com elencos competitivos, comissões técnicas estáveis e projetos que resistem a altas e baixas. Esta edição mostra isso de novo: três brasileiros fortes e quatro argentinos com identidade clara de jogo. O detalhe faz a diferença — uma bola parada bem batida, uma troca de marcação milimétrica, um goleiro frio nos pênaltis.

Para quem acompanha de perto, os sinais são conhecidos: jogos estudados, poucas brechas e muita disputa mental. A partir das quartas, a margem de erro fica mínima. Vantagem construída em casa vira ouro; gol cedo muda o roteiro; controle emocional pesa tanto quanto físico e tático. O caminho até Lima promete jogos grandes, clima quente e muitos capítulos para contar.

Comentários
Gustavo Rosa
Gustavo Rosa

Essa Libertadores tá mais quente que o asfalto de São Paulo em dezembro! Seis brasileiros nas oitavas? Pode crer, o futebol nacional tá de volta com tudo. O Flamengo eliminando o Inter foi puro drama, tipo filme do Stallone, só que com chuteiras. E o Botafogo sendo virado pela LDU? A altitude de Quito tá mais assustadora que o chefe no Monday morning.


Mas olha só, os argentinos vieram pra brigar. Quatro na próxima fase? Tá igual a quando o Zé do Caixão aparece no horror: não sai da tela. E a LDU, mano, é o puto que ninguém esperava mas tá mandando ver. Esse time é o tipo de time que vence com o coração, não com o orçamento.


Se a final for em Lima, já sabe: vai ter mais torcida brasileira que argentina, e os equatorianos vão tá lá com bandeira e cerveja gelada, mesmo sem passagem. Essa competição tá mais emocionante que Netflix sem assinatura.

setembro 19, 2025 AT 23:23

Danilo Reenlsober
Danilo Reenlsober

É impressionante como o futebol brasileiro se reinventou nessa edição. O Palmeiras jogando com organização tática, o São Paulo dominando com calma, o Flamengo equilibrando pressão e contenção. Isso não é acaso, é projeto. E os argentinos? Eles não estão só jogando, estão mostrando identidade. Racing com posse paciente, River com garra, Estudiantes com eficiência brutal.


A CONMEBOL acertou em não ter travas. Isso gerou clássicos nacionais, duelos de estilo, e isso é bom pra torcida. Afinal, futebol é sobre confronto, não sobre proteção. O mando de campo sendo decidido pela campanha é justo, e o calendário apertado força os times a serem profissionais de verdade.


Os US$ 1,7 milhão por quartas não é só dinheiro, é esperança. É salário de jogador, é estrutura, é futuro. E o fato de o estádio final ainda não ser definido? É um suspense que mantém o interesse. Lima vai receber uma festa de futebol que vai marcar gerações.

setembro 21, 2025 AT 06:32

Marcio Luiz
Marcio Luiz

Seis brasileiros nas oitavas é normal, mas o que me chamou atenção foi a qualidade dos jogos. O Vélez contra o Fortaleza foi um jogo de alto nível técnico, mesmo sendo disputado. O Fortaleza jogou com coragem, mas o Vélez soube controlar os momentos decisivos.


E o River contra o Libertad nos pênaltis? Isso é o que a Libertadores tem de melhor: pressão, nervos, e um goleiro que não vacila. O futebol sul-americano tá no ponto mais alto dos últimos anos.


Se a Argentina tiver quatro times nas quartas, isso não é sorte, é resultado de um trabalho contínuo. Os clubes lá não estão dependendo de um superastro, estão construindo times. E isso é o que o Brasil precisa aprender.

setembro 21, 2025 AT 20:10

Marcio Santos
Marcio Santos

Seis brasileiros? Tá sobrando. O Bahia não passou e tá tudo bem. O futebol brasileiro tá cheio de bosta, só que agora tá com mais dinheiro e mais publicidade. Quem tá vencendo é a Argentina e a LDU. O resto é marketing.

setembro 23, 2025 AT 14:12

fernando gimenes
fernando gimenes

🔥🔥🔥 O Flamengo eliminando o Inter? Tá pegando fogo no Rio! 🤯 E a LDU virando o Botafogo? O povo de Quito tá comemorando como se tivesse ganhado na loteria 🎉⚽️

setembro 23, 2025 AT 14:42

Paulo de Tarso Luchesi Coelho
Paulo de Tarso Luchesi Coelho

Essa é a América do Sul que a gente ama. Não é só Brasil x Argentina, é cultura, é história, é identidade. O Fortaleza, time do Nordeste, enfrentando o Vélez e dando o sangue? Isso é futebol de verdade. O Brasil tá mostrando que tem times fora do eixo Rio-São Paulo. O Fortaleza, o Bahia, o Ceará - eles representam uma nova geração de clubes que não vivem só de patrocínio, mas de paixão.


E os argentinos? Eles não estão jogando para vencer, estão jogando para mostrar que o futebol é um modo de vida. O Racing, o River, o Estudiantes - todos com filosofia clara, com identidade, com raiz. Isso é o que falta em muitos clubes brasileiros hoje: alma.


A LDU é o exemplo de que pequenos clubes podem brilhar. Eles não têm a estrutura do Palmeiras, mas têm coragem, inteligência tática e uma torcida que não mede esforços. Isso é o que torna a Libertadores única. Não é só um torneio, é um retrato da América Latina.


Quem pensa que o futebol é só dinheiro está enganado. O que move isso tudo é a paixão. E essa paixão tá viva, aqui, agora, nessa edição. A final em Lima vai ser mais que um jogo. Vai ser um encontro de povos. E eu tô aqui, torcendo por todos que jogam com coração.

setembro 24, 2025 AT 21:00

Luciano Hejlesen
Luciano Hejlesen

Argentinos na frente. Brasil só na sorte.

setembro 25, 2025 AT 22:06

william queiroz
william queiroz

Essa competição é um espelho da sociedade sul-americana: caótica, apaixonada, desigual, mas profundamente humana. Os clubes brasileiros, com seus orçamentos gigantescos, são como os grandes centros urbanos - eficientes, mas perdendo a essência. Já os argentinos, com seus projetos de longo prazo, são como as cidades do interior: menos recursos, mas mais raiz.


A LDU, por exemplo, é um símbolo da resistência. Um time que não tem o luxo da tecnologia, mas tem a sabedoria da experiência. Eles não jogam para vencer, jogam para existir. E nisso, são mais puros que qualquer time de São Paulo.


O futebol moderno quer padronização, controle, marketing. Mas a Libertadores ainda é um espaço de caos criativo. Onde uma bola parada pode mudar o destino de um clube. Onde um goleiro frio pode se tornar lenda. Onde um time do Nordeste pode encarar o gigante e não recuar.


Essa é a verdadeira liberdade. Não a política. Não a econômica. A liberdade de jogar, de sofrer, de sonhar. E isso, meu caro, não se compra. Só se vive.

setembro 26, 2025 AT 05:17

Adriano Fruk
Adriano Fruk

Seis brasileiros? Que orgulho... se fosse 2012. Hoje em dia é só o mesmo time com nomes diferentes. O Palmeiras? Tem o mesmo elenco de 2020. O Flamengo? Só vive de venda de jogadores. O São Paulo? Tá na luta pra não cair. E aí vem o Vélez, o River, a LDU... e a gente vê que o futebol sul-americano tá mais vivo que o nosso. Só que ninguém fala disso porque a Globo só mostra o que interessa.

setembro 27, 2025 AT 12:37

Carlos Henrique Araujo
Carlos Henrique Araujo

blz mas o bahia foi o unico que nao passou? n sei pq mas ta tudo bem

setembro 28, 2025 AT 16:50

Isabel Cristina Venezes de Oliveira
Isabel Cristina Venezes de Oliveira

Meu Deus, o Flamengo eliminando o Inter foi tipo aquele filme que a gente chora e grita ao mesmo tempo 😭💥 E o Botafogo sendo virado? Meu coração não aguentou 😵‍💫 Mas a LDU, mano, tá fazendo história mesmo. Parabéns, Quito!

setembro 29, 2025 AT 00:25

Nilson Alves dos Santos
Nilson Alves dos Santos

Seis brasileiros nas oitavas é um recorde histórico, mas o que realmente importa é a qualidade dos jogos. O Palmeiras tá com uma defesa impecável, o São Paulo tá dominando com inteligência, e o Flamengo tá jogando com maturidade. Isso não é sorte, é evolução.


E os argentinos? Eles estão mostrando que o futebol deles tá de volta. O River Plate com aquele estilo clássico, o Racing com posse de bola inteligente, o Estudiantes com eficiência brutal. Isso é futebol de verdade, não só de estatísticas.


A LDU é o grande herói não contado. Eles não têm o orçamento, mas têm a vontade. E isso é mais poderoso que qualquer contrato de patrocínio. Afinal, futebol não é só dinheiro - é paixão, é história, é identidade.


Se a final for em Lima, vai ser um dos maiores eventos esportivos da América do Sul. Torcida misturada, gritos em espanhol e português, bandeiras tremulando. E o melhor? Ninguém vai saber quem vai vencer. Porque nesse torneio, o que importa é o jogo. E isso é lindo.

setembro 30, 2025 AT 02:49

Thiago Lucas Thigas
Thiago Lucas Thigas

Os dados apresentados indicam uma clara hegemonia dos clubes brasileiros e argentinos na fase eliminatória da Copa Libertadores 2025, com oito representantes entre os 16 classificados. A ausência de restrições geográficas no sorteio demonstra uma abordagem meritocrática, reforçando a integridade competitiva da competição. O mando de campo atribuído ao clube com melhor campanha na fase de grupos constitui um incentivo estratégico à consistência durante a fase de grupos. A remuneração de US$ 1,7 milhão por classificação às quartas de final representa um impacto econômico significativo para os clubes participantes, especialmente aqueles com estruturas financeiras mais modestas. A final em Lima, ainda sem estádio definido, impõe desafios logísticos que exigem planejamento operacional avançado por parte das entidades envolvidas. A persistência de clubes equatorianos e paraguaios na competição evidencia a crescente competitividade da região andina. A análise da dinâmica dos jogos revela uma tendência de predominância da eficiência tática sobre o individualismo, o que sugere uma evolução metodológica nos modelos de treinamento sul-americanos. A ausência de gol de visita como critério de desempate reforça a importância do resultado agregado, promovendo um equilíbrio mais justo entre as equipes.

setembro 30, 2025 AT 18:44

Ricardo Torrão
Ricardo Torrão

Essa Libertadores tá tão boa que esqueci que tem Mundial de Clubes. O Flamengo contra o Inter foi o melhor jogo do ano, e o River nos pênaltis? Me deu arrepios. Vamos torcer por mais drama, por mais emoção. Que venham as quartas!

outubro 2, 2025 AT 16:03

dhario luiz
dhario luiz

WOWWW!!! O Palmeiras tá imbatível!!! 🤩 E o São Paulo tá jogando como se fosse final da Champions! 💪🔥 A LDU é a surpresa do ano, mano, não esperava isso deles! 🙌 E o Fortaleza? Ficou no coração de todo nordestino! ❤️🇧🇷 #Libertadores2025 #FutebolÉVida

outubro 3, 2025 AT 12:36

Murilo Tinoco
Murilo Tinoco

Seis brasileiros? Que previsibilidade. O que falta é um time de verdade, não só aqueles que compram jogadores e fingem que são grandes. O River Plate, o Estudiantes, o Racing - eles jogam com alma. O Brasil? Só tem dinheiro e falta coração. Afinal, quem quer ser campeão quando pode só aparecer na mídia?

outubro 4, 2025 AT 17:52

Caio Passos Newman
Caio Passos Newman

Seis brasileiros... será que não foi manipulado? E se a CONMEBOL tiver um acordo com a Globo para manter o Brasil na TV? E se o sorteio tiver sido feito por um algoritmo que favorece os times mais populares? E se a LDU tiver sido deixada para trás propositalmente? Afinal, quem controla os estádios? Quem decide os horários? Quem define o valor do prêmio? Afinal, o futebol é só futebol... ou é um jogo maior?

outubro 6, 2025 AT 07:13

Escreva um comentário