Quando falamos de plataformas de vídeo online, o Rumble e o YouTube se destacam como opções com abordagens bastante diferentes. Se por um lado o YouTube é conhecido por suas diretrizes comunitárias rigorosas e um foco forte nos interesses corporativos, o Rumble adota uma postura que privilegia a liberdade de expressão, com menos censura.
Um dos maiores atrativos do Rumble para os criadores de conteúdo é sua oferta generosa de monetização. Diferente do programa de parceria do YouTube, que exige pelo menos 1.000 assinantes e 4.000 horas de visualização para começar a ganhar dinheiro, o Rumble permite que os criadores lucrem desde o primeiro dia. Isso é um ponto forte para aqueles que estão começando e ainda não possuem um público estabelecido.
Além disso, o Rumble oferece uma divisão de receita mais favorável aos criadores. Enquanto o YouTube fica com cerca de 40% do corte das receitas publicitárias, o Rumble proporciona aos criadores uma fatia maior. Os criadores também têm a vantagem de escolher opções de licenciamento flexíveis, permitindo o controle sobre como seus conteúdos são distribuídos em plataformas terceiras.
Desafios Financeiros e Crescimento
Mesmo com um crescimento observado na base de usuários, o Rumble enfrenta desafios financeiros significativos. O relatório de perdas para o ano de 2023 foi de US$ 29,5 milhões, e a tendência de prejuízo continuou com US$ 43,3 milhões no primeiro trimestre de 2024. Contudo, isso não tem sido um inibidor para os planos de expansão da plataforma.
Para fortalecer sua operação, o Rumble planeja uma venda de ações no valor de US$ 775 milhões e está consolidando parcerias com empresas de criptomoedas, como a Tether. Esses movimentos estão alinhados com a estratégia da empresa de aumentar sua capacidade operacional e competir mais de perto com gigantes do setor como o YouTube.
Por outro lado, o YouTube continua a ser a plataforma dominante, com uma previsão de alcançar quase 3 bilhões de usuários mensais até 2025. No entanto, enfrenta críticas por desmonetizar criadores menores e mudar seu algoritmo para aumentar a frequência dos anúncios, o que pode desagradar tanto criadores quanto espectadores.
A escolha entre Rumble e YouTube pode depender do que os criadores buscam: maior liberdade e controle sobre receitas e conteúdo, ou uma plataforma estabelecida com um alcance massivo, mas com mais regras e pouco retorno para quem ainda não é grande.
Paulo de Tarso Luchesi Coelho
Rumble tá arrasando mesmo, cara. Não tem como negar: se você é criador e quer manter o controle do seu conteúdo, esse lugar é o paraíso. YouTube tá cada vez mais parecido com uma fábrica de anúncios, e não com uma plataforma pra gente expressar ideias. Eu já migrei tudo pro Rumble, e nem me arrependo.
Se o algoritmo do YouTube quiser me esconder, que seja. Mas pelo menos aqui ninguém me censura por falar a verdade. E o dinheiro? Chega direto na conta, sem burocracia. Essa é a diferença real.
fevereiro 23, 2025 AT 10:19
Luciano Hejlesen
Perdas de 43 milhões? Tá fadado.
fevereiro 23, 2025 AT 11:03
william queiroz
É interessante observar como a lógica de mercado se contrapõe à ética da liberdade de expressão. O YouTube, por mais imperfeito que seja, opera dentro de um ecossistema global de regulamentação, enquanto o Rumble se posiciona como um refúgio anárquico - o que, por um lado, atrai criadores marginalizados, mas por outro, expõe a plataforma a riscos jurídicos e de reputação. A monetização generosa é um atrativo real, mas não se pode ignorar que sustentabilidade financeira é o alicerce de qualquer plataforma duradoura. O fato de o Rumble ainda estar em déficit massivo sugere que sua proposta de valor, embora emocionalmente poderosa, talvez não seja economicamente viável a longo prazo - a menos que parcerias com criptomoedas realmente transformem seu modelo de receita.
fevereiro 24, 2025 AT 06:44
Adriano Fruk
Ah, claro, o Rumble é a nova Terra Prometida, né? Onde todo criador que não consegue fazer 10k views no YouTube vira um herói por postar vídeos de teoria da conspiração e ganha 70% do que ninguém clica.
Parceria com Tether? Que genial. Vamos trocar a censura do Google pela volatilidade do Bitcoin. E aí, quando o mercado de cripto desaba, quem segura o prejuízo? O criador que acreditou no conto de fadas da liberdade absoluta?
Eu amo quando gente acha que ‘menos regras’ é sinônimo de ‘mais justiça’. A realidade é que o YouTube é um monstro, mas ele paga contas, contrata gente e mantém servidores. O Rumble? É um sonho de startup que ainda não descobriu como não queimar dinheiro. Mas ó, claro - se você quer ser livre, é só não se importar com a conta no fim do mês.
fevereiro 25, 2025 AT 21:41
Carlos Henrique Araujo
rumble ta bom mas youtube tem mais gente entao... nao sei man. ta tudo confuso.
fevereiro 27, 2025 AT 00:10