Mulheres mais ricas do Brasil: quem são e como fizeram fortuna
Se você acha que o universo das grandes fortunas é exclusivamente masculino, vai se surpreender ao descobrir quem está no topo do ranking brasileiro de riqueza feminina. Nesta página vamos apresentar as principais bilionárias, contar um pouco da trajetória de cada uma e analisar os negócios que mais impulsionam a geração de riqueza entre as mulheres no Brasil.
As líderes do ranking
A primeira posição costuma ser ocupada por Luiza Helena Trajano, fundadora do Magazine Luiza. Ela transformou uma rede de lojas de bairro em um gigante do varejo online, aproveitando a digitalização e a cultura de inclusão. Seu sucesso se baseia em inovação constante, alianças estratégicas com fintechs e um foco enorme no cliente.
Logo atrás, encontramos Marcel Herrmann Telles (co-fundadora da Ambev) e Maria Silvia Bastos Marques (ex‑presidente da Vale), que somam participação acionária significativa nas maiores companhias de energia e mineração. Embora não estejam à frente da lista, suas participações acionárias geram dividendos que as mantêm entre as mulheres mais ricas.
Outra figura de destaque é Camila Farani, investidora e empresária do setor de venture capital. Ela apostou cedo em startups de tecnologia, o que fez seu patrimônio disparar nos últimos anos, especialmente com investimentos em fintechs e e‑commerce.
Setores que impulsionam a riqueza feminina
O varejo digital continua a ser o principal motor de riqueza. Mulheres que lideram ou investem em plataformas de e‑commerce conseguem escalar rapidamente graças ao acesso massivo a consumidores online. Além disso, o setor de educação digital e saúde tecnológica tem atraído mulheres empreendedoras que veem oportunidade em soluções escaláveis para demandas sociais.
Fintechs também ganharam espaço. Investimentos em bancos digitais, pagamentos e crédito ao consumidor têm gerado retornos expressivos, e muitas das bilionárias brasileiras têm participação significativa nessas empresas. O crescimento do mercado de crédito consignado e de microcrédito para pequenos empreendedores tem sido um ponto de apoio.
Por fim, o agronegócio ainda aparece no ranking, principalmente através de holdings familiares. Mulheres que assumem a gestão de grandes propriedades ou participam de conselhos de empresas agrícolas conseguem transformar ativos em lucros consistentes, sobretudo com exportações de soja, milho e carnes.
Entender como essas mulheres chegaram ao topo é útil para quem sonha em alcançar independência financeira. Elas costumam combinar três estratégias: reinvestimento constante dos lucros, construção de rede de contatos sólida e diversificação de ativos. Não basta ter uma boa ideia; é preciso capitalizar, escalar e proteger o patrimônio.
Se você está começando um negócio, observe esses casos de sucesso: busque nichos em alta, use a tecnologia a seu favor e não subestime a importância da governança corporativa. Uma gestão transparente atrai investidores e facilita a expansão.
Em resumo, as mulheres mais ricas do Brasil são protagonistas em setores dinâmicos como varejo digital, fintechs e agronegócio. Elas demonstram que a combinação de visão de mercado, coragem para inovar e disciplina financeira pode transformar qualquer empreendimento em uma fortuna.
Fique de olho nas próximas edições do ranking, pois o cenário muda rápido e novas empreendedoras podem aparecer a qualquer momento. Enquanto isso, inspire‑se nas trajetórias aqui apresentadas e comece a planejar sua própria jornada rumo à riqueza.
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A Forbes 2025 trouxe mais mulheres para o clube dos bilionários no Brasil: agora são 60. Iris Abravanel estreia ao lado das seis filhas de Silvio Santos, com fortuna combinada de R$ 6,4 bilhões. Vicky Safra segue no topo, com R$ 120,5 bilhões. Novas bilionárias também surgem em saúde e finanças. Mesmo com avanço, mulheres ainda são só 20% entre os mais ricos.